Tema muito interessante. “…É melhor cumprires o teu dever, ainda que mal, do que cumprires bem o dever de outro…” (18.47). Depende da capacidade de cumprir. Considerando o contexto da obra como exemplo, Arjuna cumpre o seu dever de casta ao guerrear, o que por um lado remete ao fatalismo, a harmonia pré-determinada de acontecimentos que necessitam ser dessa forma para preservar uma alegada ordem cósmica. E por outro lado, o seu "dever" assinala a incapacidade de afirmação de decisão perante a sugestão de começo de guerra pelo seu primo. A pessoa ter de cumprir o seu dever serve ainda hoje como justificação para ações militares por vezes pouco justificadas. Na contexto temporal da obra em questão, "dever" é …
Tema muito interessante. “…É melhor cumprires o teu dever, ainda que mal, do que cumprires bem o dever de outro…” (18.47). Depende da capacidade de cumprir. Considerando o contexto da obra como exemplo, Arjuna cumpre o seu dever de casta ao guerrear, o que por um lado remete ao fatalismo, a harmonia pré-determinada de acontecimentos que necessitam ser dessa forma para preservar uma alegada ordem cósmica. E por outro lado, o seu "dever" assinala a incapacidade de afirmação de decisão perante a sugestão de começo de guerra pelo seu primo. A pessoa ter de cumprir o seu dever serve ainda hoje como justificação para ações militares por vezes pouco justificadas. Na contexto temporal da obra em questão, "dever" é …